quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Derrota

Sempre tive na vida
a certeza da vitória.
Ao menos, a continuidade na disputa.

Mas agora já não mais.
Perdi.
Sem ser um desistente.

Não quero festa.
Não vou sair em busca de nada.
Se nos meus 38 anos já vivi diversas paixões
Aprendi que nem sempre conseguimos o que queremos

O amor da nossa vida e sempre o que vivemos
Agora não consigo pensar em querer viver nada
Vou me ocupar do trabalho, da rotina, do nada, da ausência

Não quero me permitir a nada
Só ao meu cão e meu gato
Serão meus ombros mudos

Um dia quem sabe tropeço na felicidade
No fim da vida olharei para o passado e terei essa resposta.

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