terça-feira, 22 de setembro de 2009

Sal

O sal do seu suor
Ainda queimava em minha boca
e teus pelos eriçados
Acarinhavam minha pele

Em meu peito arfante, repleto do teu sopro
Recostada, ali estava você
Em rósea cor, ornada pelo ouro dos cabelos

Seus olhos fechados, me convidavam a uma viagem
A um lugar, que seu sorriso indicava ser nosso
Nossas mãos unidas
Num aperto suave mas indivisível
Nossas pernas entrelaçadas,
num nó que só nós sabemos desatar

O ressonar tranquilo em meu colo
embalada em mim
tudo o que eu sempre busquei

Amor, amor, amor
Encarnado em gente
Em forma de ti

De alguma forma entendi
onde e como deus se faz presente
E o sal da minha lágrima
Se juntou ao seu nos meus lábios

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