sexta-feira, 19 de junho de 2009

Brisa, Vento e Furacão

Tenho um furacão dentro de mim.
Que parece querer escapar pela minha boca
Ele me revira por dentro, me dá um nó, varre meus pensamentos, espalha eles pelos ares
Me enche de força, me esvai de felicidade

Em alguns dias, meses e anos é só um ventinho, uma cosquinha, um nada
Ah! Mas aí é que está o problema, de uma hora para a outra ele se agita
E não tem corda que amarre, correntes que segurem.

Esse sopro levado, me leva aos céus e me deixa por lá, nas nuvens de castigo.
Só que ele não sabe que lá pertinho das estrelas, cometas e planetas, me sinto em casa e nunca só
Eis que de repente sem aviso ele me puxa com sua força centrífuga e me joga daqui para ali.
E gira comigo por aí como um pião endiabrado

To indo ao metereologista, pra me consultar
Os senhores doutores dos ventos e das nuvens
Prá quem sabe descobrir uma pílula de calmaria
Amansar a fera e com ela domada, sair voando por aí
Quando isso acontecer vou poder chover minha alegria onde quiser

Se o dia amanhecer ou anoitecer e o céu estiver nublado e de repente tudo mudar e o céu ficar limpinho, pode ser que eu tenha passado por aí, antes ou depois. Eu, nunca sei.

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